Quem Somos

                                                                                                                                   

A Equatorial Energia é o 3º maior grupo de distribuição do país em número de clientes. Fundada em 1999, a Companhia avançou na consolidação do setor de distribuição de energia no Brasil e atualmente opera 7 concessionárias, nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul, Amapá e Goiás, atendendo mais de 10 milhões de clientes nessas regiões.

A Companhia também atua no setor de Transmissão e recentemente, entrou no setor de Saneamento, se tornando a primeira empresa multi-utilities do país, além de adquirir 100% das ações da Echoenergia S.A., iniciando capítulo no setor de Renováveis e tornando-se efetivamente um player de atuação integrada no segmento de energia.

 

Segmentos de atuação:

 

 

Breve Histórico

 

Equatorial Maranhão, empresa maranhense de distribuição de energia elétrica, adquirida em 2004 pelo Grupo Equatorial. Atua nos 217 municípios do estado, que tem cerca de 7 milhões de habitantes, o equivalente a 3,4% da população brasileira. Em 2022, a concessionária distribuiu 7.351 GWh a 2.676.731 consumidores, ante os 7.016 GWh distribuídos em 2021. Os investimentos na distribuidora, que é o ativo mais antigo da Equatorial, somaram, por sua vez, R$ 953 milhões, 75% acima do montante investido no último ano. Fruto destes investimentos, houve redução nos índices de DEC e FEC: em DEC os números decresceram de 29,4 horas para 24,7 horas e em FEC os valores caíram de 9,8 vezes para 8,6 vezes, ao compararmos os anos de 2021 e 2022.

 

Equatorial Pará atua nos 144 municípios paraenses, que perfazem uma área de 1.248 mil km², cerca de 14,7% do território brasileiro. No ano de 2022, a empresa distribuiu 10.032 GWh a 2.913.209 de consumidores, representando um aumento de 6,1% em relação ao distribuído em 2021. Os investimentos na distribuidora, operada pelo Grupo Equatorial desde novembro de 2012, somaram, por sua vez, R$ 1,8 bilhão, crescimento de 61% se comparado ao valor verificado no ano de 2021. Ainda em 2022, a concessionária diminuiu os índices de DEC e FEC: em DEC os números decresceram de 22,1 horas para 18,7 horas, enquanto em FEC os números passaram de 11,9 vezes para 9,2 vezes.

 

Equatorial Piauí distribuidora de energia, operada desde outubro de 2018 pela Equatorial, fornece energia aos 224 municípios do estado, que abrange uma área de 251 mil km². Cabe ressaltar que no ano de 2022 a concessionária forneceu energia elétrica a cerca de 1,4 milhão de consumidores em 224 municípios: foram distribuídos 4.134 GWh de energia, valor que permaneceu em linha com o ano de 2021 (4.111 GWh). Os investimentos na distribuidora somaram R$ 732 milhões, crescimento de 60% se comparado ao valor verificado no último ano. Os índices DEC e FEC, por sua vez, sofreram diminuição, passando respectivamente de 29 horas para 24,5 horas e de 13,9 vezes para 11 vezes, considerando os anos de 2021 e 2022.

 

 Equatorial Alagoas, a concessionária atende a cerca de 1,3 milhão de consumidores em 102 municípios do estado, perfazendo uma área de concessão de 27.848 km². Em 2022, a Equatorial Alagoas distribuiu 4.064 GWh a 1.325.190 consumidores, aumento de 2,4% em relação a 2021. Cabe ressaltar que os índices de DEC e FEC também sofreram significativa diminuição no ano: em DEC reduzindo de 23,8 horas para 18,7 horas e em FEC de 10,2 vezes para 7,8 vezes. Já em termos de investimento, a distribuidora, efetivamente operada desde março de 2019 pelo Grupo Equatorial, investiu R$ 426 milhões, crescimento de 45% em comparação ao ano anterior.

 

Companhia de Energia do Amapá (CEA) atende a uma população de cerca de 845 mil habitantes, a CEA leva energia a 198 mil unidades consumidoras dos 16 municípios do Estado do Amapá. O Grupo Equatorial foi o vencedor do leilão realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 25 de junho de 2021 para a privatização da Companhia. Em operação desde novembro de 2021, os indicadores DEC e FEC encerraram 2022 em 44 horas e 19,6 vezes, respectivamente, quando em 2021 foram 36,5 e 19,1. Vale mencionar que devido à padronização de medição e apuração dos indicadores, os dados reportados de 2022 não são comparáveis aos de 2021, visto que o indicador consolida os últimos 12 meses de operação sob gestão Equatorial, concluídos ao fim do exercício. Os investimentos na concessionária somaram R$ 388 milhões no ano.

 

Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE-D), a Equatorial Energia controla a CEEE desde 2021, concessionária responsável pela distribuição de energia a 1,8 milhão de consumidores em 72 municípios do estado. No ano, a CEEE distribuiu 8.191 GWh de energia, montante 4,2% superior ao valor distribuído em 2021. Os investimentos somaram R$ 751 milhões, um acréscimo de 75% comparado ao ciclo anterior. Os índices de DEC e FEC, por sua vez, diminuíram: de 18,1 horas para 17,8 horas e de 9,7 vezes para 8,5 vezes.

 

Equatorial Goiás, em dezembro de 2022, o Grupo Equatorial Energia adquiriu o controle acionário da distribuidora de Goiás, tornando-se titular de 99,964% do capital social votante da Equatorial Goiás.

A Companhia é responsável pela distribuição de energia elétrica a para 237 municípios do Estado do Goiás, em uma área de 337 mil km². A base comercial da Companhia abrange aproximadamente 3,3 milhões de unidades consumidoras, e envolve uma população de cerca de 7,2 milhões de habitantes.

Com a compra da Equatorial Goiás, o Grupo Equatorial Energia amplia sua atuação no segmento de distribuição de energia agora para o Centro-Oeste e passa a operar concessões em 31% do território nacional. A Concessionária passa a ser o maior ativo do grupo, com a incorporação de 3,3 milhões de clientes.

 

Equatorial Transmissão, o Grupo Equatorial ingressou no segmento de transmissão de energia em 2016, quando ganhou sete lotes no leilão ANEEL 013/2015 2ª Etapa nos estados do Pará, Piauí, Bahia e Minas Gerais. Em 2017 ganhou mais um lote no leilão 005/2016, no estado do Pará. Hoje a Companhia conta com oito SPEs de transmissão, que juntas contabilizam mais de 3 mil km em linhas de transmissão. A Receita Anual Permitida (RAP) de 2022 das oito SPES somou R$ 1,1 bilhão.

 

Intesa, em 2018 a Equatorial Energia adquiriu a totalidade das ações de propriedade da Eletrobrás, tornando-se proprietária da INTESA – Integração Transmissora de Energia S.A. e assumindo, portanto, a responsabilidade de gerenciar e cumprir com os marcos contratuais de operação e manutenção das instalações de transmissão e subestações associadas a – LT 500 kV Interligação Norte – Sul III – Lote B, localizadas nos Estados do Tocantins e Goiás. A data de início da operação comercial do empreendimento foi 30 de maio de 2008. Em 2022 a RAP foi de R$196 milhões de reais

 

Echoenergia, em março de 2022, a Equatorial Energia deu um importante passo para a diversificação de seus negócios e concluiu a aquisição da Companhia. O negócio está em linha com o objetivo estratégico da Equatorial de aproveitar as oportunidades de crescimento com princípios de sustentabilidade com a abertura do mercado livre, transição energética, de investir mais em energias renováveis e de gerar valor para os acionistas da companhia, com foco na eficiência financeira.

A Echoenergia Participações, que desenvolve, implementa e opera projetos de geração de energia limpa. São dez complexos operacionais de energia eólica que foram incorporados aos ativos da Equatorial, totalizando 1,2 GW de capacidade instalada. Além disto, a Companhia conta com um pipeline de 1,2 GW de projetos operacionais e 573 MW de projetos em construção.

 

Enova, a Equatorial possui o controle acionário da Enova Instalação e Manutenção, empresa de geração distribuída de energia solar com atuação no Nordeste do Brasil. A Companhia possui três usinas próprias em operação e nove em implantação. Atualmente, a Enova é a maior empresa de geração distribuída do Maranhão, a única do Estado que possui o Selo Esmeralda do Portal Solar, e é membro do G5 Solar. Também foi o epcista do projeto piloto de Coroatá.

 

Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), constituída como Sociedade de Propósito Específico (SPE), a CSA é controlada pela Equatorial com participação da SAM Ambiental. A empresa de saneamento entrou formalmente no portfólio de ativos do Grupo em julho de 2022, momento em que a Companhia iniciou, também, sua operação definitiva

Atendendo a uma população de mais de 800 mil habitantes, a CSA atua em 16 cidades do Amapá. A concessão tem como meta a universalização do abastecimento de água e tratamento de esgoto.

 

Equatorial Telecom, é uma empresa do Grupo Equatorial Energia voltada ao mercado de telecomunicações. Instituída como uma empresa de Sociedade Anônima, fornece serviços de banda larga, internet e telefonia. Em 2022, tinha em sua base 4.094 clientes.

 

Equatorial Serviços, uma empresa com soluções para o mercado, atua por meio de diversas empresas com soluções de call center, vendas e backoffice, entre outras, para clientes de Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas e Rio Grande do Sul.

 

SOLenergias, controla a Helios Energia, empresa de comercialização e prestação de serviços do Grupo Equatorial, que atua em consultoria especializada para clientes do mercado livre de energia e presta serviços de compra e venda de energia convencional, de biomassa, PCHs e eólica, além de oferecer operações customizadas. A SOLenergias está em momento de integração com a comercializadora da Echoenergia, processo iniciou em março de 2022 e tem previsão de encerramento para o primeiro semestre do próximo exercício.

 

Concessões de Distribuição e Transmissão

 

Distribuição Equatorial Maranhão Equatorial Pará Equatorial Piauí Equatorial Alagoas CEEE-D CEA Equatorial Goiás TOTAL
Área de Concessão (Km) 332.000 1.248.000 251.000 28.000 73.000 142.000 226.834 2.300.834
Municípios (n) 217 144 224 102 72 16 237 1.102
PIB per capita (R$) 15.027 15.372 17.185 18.857 51.701 20.688 29.732 168.562
N de consumidores (mil) 2.676 2.913 1.422 1.325 1.865 198 3.354.141 3.364.540
Extensão da Rede (km) 151.242 169.655 107.668 45.915 58.693 9.382 226.834 769.389

 

Transmissão Extensão Início da Operação
Área de Concessão 3.281 km 2019

 

Histórico

2004 – Surgimento da Equatorial Energia

A Equatorial Maranhão (Antiga CEMAR) foi criada em 1958 com o propósito de distribuir energia elétrica em todo o Estado do Maranhão. A partir de 2001, a Equatorial Maranhão passou a apresentar problemas econômico-financeiros, colocando em risco a adequada prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado do Maranhão. Em 21 de agosto de 2002, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (“ANEEL”) determinou a intervenção administrativa na CEMAR por 180 dias, prorrogada até 3 de maio de 2004.

A ANEEL coordenou o processo de alienação do controle acionário da Equatorial Maranhão como parte do processo de reestruturação da mesma. Entre outubro de 2002 e abril de 2004, a GP Investimentos Ltda. (“GP Investimentos”) negociou com os principais credores da Equatorial Maranhão, incluindo Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás (“Eletrobrás”) e Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A., o plano de reestruturação da Equatorial Maranhão, que incluía a capitalização e a renegociação de suas dívidas. Esse plano de reestruturação foi aprovado pela ANEEL em 2 de fevereiro de 2004 e foi implementado em 30 de abril de 2004, quando a GP Investimentos adquiriu o controle da Companhia.

2005 – Chegada da PCP ao capital

No segundo trimestre de 2005, a GP Investimentos iniciou as negociações com o PCP Latin America Power Fund Ltd., um fundo de private equity pertencente a ex-sócios do Banco Pactual S.A., para investimentos na Companhia. Em 6 de março de 2006, a ANEEL aprovou a implementação do plano de reestruturação societária proposto pela GP Investimentos, envolvendo a Companhia e a Equatorial Maranhão, permitindo a venda das ações representando 46,25% do capital social total e de 50% do capital social votante da Companhia para o PCP Latin America Power Fund Ltd.

2006 – IPO

Em 30 de março de 2006, ocorreu a listagem das ações da Companhia na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”). Após a oferta de ações, o free float da empresa alcançou 56,8% do seu capital social total.

2007 – PCP consolida o controle acionário

Em 5 de novembro de 2007, a Companhia apresentou ao mercado um plano de reestruturação que contemplava 3 etapas. A primeira delas estava relacionada à transação entre GP Investimentos e o PCP Latin America Power Fund Ltd., e propunha a transferência ao PCP Latin America Power Fund da totalidade das ações detidas pela GP Investimentos na Equatorial Energia Holdings LLC, que controlava indiretamente a Companhia.

Tal transferência foi aprovada pela ANEEL em 18 de dezembro de 2007 e concluída em 21 de dezembro do mesmo ano. Essa concentração eliminou as restrições geográficas na estratégia de crescimento da Companhia, que antes se limitava às regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, passando então a abranger todo território nacional e a América Latina.

2008 – Incorporação da participação na Light

A segunda etapa do plano de reestruturação tratava da incorporação, pela Companhia, da PCP Energia Participações S.A., aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de fevereiro de 2008. Com a incorporação, a Companhia passou a deter participação indireta de 13,0% na Light S.A., por meio da RME – Rio Minas Energia Participações S.A. (“RME”) e, através de acordo de acionistas, passou a compartilhar o controle da Light S.A. com a concentração do controle e a incorporação da PCP Energia Participações S.A., a PCP Latin American Power Fund Ltd. passou a consolidar na Companhia seus investimentos no setor de energia.

Adesão ao Novo Mercado

A última etapa, concluída no dia 23 de abril de 2008, efetivou a migração dos papéis da Companhia do nível 2 de governança corporativa da B3 para o segmento Novo Mercado, visando a aderência às melhores práticas de governança e demonstrando seu compromisso com a transparência na relação com seus investidores e acionistas. Com isso, as ações deixaram de ser negociadas sob a forma de Units e passam a ser negociadas sob o código EQTL3.

No dia 10 de julho de 2008, os controladores da Companhia realizaram uma reestruturação societária que consistiu na liquidação sucessiva das seguintes sociedades: (i) PCP Power LLC; (ii) PCP Latin America Power Fund Limited; (iii) Equatorial Energia Holdings LLC; e (iv) Brasil Energia I LLC. A movimentação societária referida não causou qualquer modificação no controle acionário da Companhia, tendo em vista que a PCP Latin America Power S.A., que já detinha de forma indireta participação de 55,5% na Companhia, manteve o referido percentual de participação, de forma direta. As ações em circulação da Companhia permaneceram representando 44,5% do total do capital social da Companhia.

Investimento na Geramar

Em outubro de 2008, a Companhia concluiu a aquisição de 25% do controle da Geradora de Energia do Norte S.A. (“Geramar”). O consórcio que detém o controle da Geramar é composto pela Companhia (25%), Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia (25%) e GNP S.A. (50%). A GNP S.A., por sua vez, é composta pela Servtec Investimentos e Participações Ltda. (50%) e Companhia Ligna de Investimentos (50%). O controle da Geramar é compartilhado e regido por Acordo de Acionistas.

A Geramar é a sociedade responsável pela implantação e operação das usinas termoelétricas de Geramar I (Tocantinópolis) e de Geramar II (Nova Olinda), no município de Miranda do Norte, Estado do Maranhão, com capacidade instalada conjunta de 332 MW, as quais fornecem energia para o Sistema Interligado Nacional. A autorização para construção e operação das usinas foi obtida por meio do Leilão A-3, realizado em julho de 2007. Nesse leilão, foram vendidos 240 MW (120 MW de cada usina), garantindo uma receita anual fixa total de aproximadamente R$136,2 milhões (aproximadamente R$68,1 milhões para cada usina) em valores de 2007, ajustada anualmente pelo IPCA. As usinas entraram em operação comercial em fevereiro de 2010.

2009 – Alienação da Participação na Light

Em dezembro de 2009, a RME, holding controladora da Light S.A. foi cindida em 3 partes, sendo que parte das ações da Light S.A. pertencentes à RME foram transferidas à CEMIG, Andrade Gutierrez Concessões S.A. e Luce Empreendimentos e Participações S.A. (sociedade controlada por Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações), todas detentoras, direta ou indiretamente, de participação acionária na RME. A Companhia permaneceu como única acionista da RME, cuja participação na Light S.A. passou a ser de 13,03%.

Ainda em dezembro de 2009, a Companhia anunciou que o Fundo de Investimento em Participações PCP (“FIP PCP”), controlador da PCP Latin America Power S.A., celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças com a CEMIG, visando alienar sua participação indireta na Light S.A. Como parte da operação, a Companhia passou por uma cisão parcial em 29 abril de 2010, na qual sua participação na RME foi cindida para uma nova companhia constituída especialmente para este fim, a Redentor Energia S.A. (“Redentor Energia”), que foi registrada como companhia aberta e listada no Novo Mercado da B3, sob o código RDTR3. A Companhia permaneceu com suas participações na CEMAR, Geramar e 55 Soluções S.A. (“55 Soluções”). No processo de cisão, cada acionista da Companhia recebeu 1 (uma) ação da Redentor Energia para cada ação que detinha na Companhia.

2011 – Cisão da Equatorial

Em maio de 2011, o FIP PCP alienou sua participação na Redentor Energia para a Parati S.A. (“Parati”), sociedade detida por CEMIG e Redentor FIP (“FIP Redentor”), por valor equivalente a aproximadamente R$6,87 por ação. Posteriormente, a Parati realizou uma oferta pública para aquisição da participação dos acionistas minoritários da Redentor Energia.

Investimento na Sol Energias

Em novembro de 2011, a Equatorial Energia ampliou seu campo de atuação a partir da aquisição indireta, através de sua subsidiária integral 55 Soluções, de 51% do capital da Sol Energias Comercializadora de Energia S.A. (“Sol Energias”). A Sol Energias é uma empresa comercializadora de energia elétrica, autorizada pela ANEEL e Agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

2012 – Aquisição da Equatorial Pará

Em 25 de setembro de 2012, no contexto do Plano de Recuperação Judicial da Equatorial Pará (Antiga Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA), a Companhia assinou com os controladores da Equatorial Pará um Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (“Contrato de Compra e Venda”). A consumação da aquisição ocorreu em 01 de novembro de 2012, ocasião em que a Equatorial Pará passou a ser uma controlada da Companhia.

Follow on da Equatorial

Ainda em dezembro de 2012, a Equatorial concluiu sua operação de aumento de capital (follow on) na qual obteve uma captação líquida de R$1,1 bilhão de recursos líquidos através da emissão de novas ações precificadas a R$16,00 cada. Com isso, as ações em circulação da Companhia passaram a representa 77% do seu capital total.

2015 – Pulverização do capital

No 1º semestre de 2015, após duas operações no mercado acionário, as ações em circulação da Companhia passaram a ser de 100% e seu principal acionista passou a ser a Squadra Investimentos, com aproximadamente 15% do capital.

Em 16 de junho de 2015, o Conselho de Administração da Equatorial Pará homologou seu Aumento de Capital, através do qual a Equatorial passou a deter 96,5% do seu capital total.

2016-2017 – Ingresso no segmento de Transmissão

Em outubro de 2016 e abril de 2017, a Companhia ingressou no segmento de transmissão, quando participou dos leilões realizados pela ANEEL e venceu a disputa por 8 lotes, para construção de aproximadamente 2,5 mil quilômetros de linhas de transmissão que cobrirão os estados do Pará, Piauí, Bahia e Minas Gerais. A Receita Anual Permitida destes projetos soma R$850 milhões (valores de outubro de 2016), corrigidas à inflação e o Investimento total estimado pela ANEEL é de R$4,6 bilhões. A data prevista pelo Edital para entrada em operação destas linhas é fevereiro e agosto de 2022.

Em agosto de 2017, a Companhia adquiriu 51% do capital total da Integração Transmissora de Energia S. A. (“Intesa”), linha de transmissão operacional de 695 km, atravessando os Estados do Tocantins e Goiás.

2018 – Investimento na Equatorial Piauí e na Equatorial Alagoas

Em julho de 2018, a Equatorial Energia sagrou-se vencedora no leilão de privatização da Equatorial Piauí (Antiga Cepisa), distribuidora de energia do Piauí, que até então era controlada pela Eletrobrás. A Equatorial passou a controlar a distribuidora mediante pagamento de R$ 95 milhões em bônus de outorga à União Federal e aumentou o capital da Equatorial Piauí em R$ 721 milhões. A operação foi concluída em outubro de 2018.

Em 27 de setembro de 2018, a Equatorial Energia adquiriu, via leilão, os 49% restantes do capital da Integração Transmissora de Energia S. A. (“Intesa”) e passou a ser detentora de 100% do capital social da Intesa.

Em 28 de dezembro de 2018, a Companhia foi vencedora no procedimento licitatório na modalidade de leilão, para a outorga de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica da Equatorial Alagoas (Antiga Companhia Energética de Alagoas S.A.). A Equatorial aumentou o capital da Equatorial Alagoas em R$ 546 milhões e a conclusão da operação se deu 18 de março de 2019.

2021 – Expansão de atuação e Entrada no Setor de Saneamento

Comprometida com sua agenda de crescimento, em 2021 o grupo avançou no segmento de distribuição com a aquisição de duas distribuidoras de energia, nos estados do Rio Grande do Sul e Amapá, e iniciou um novo capítulo em sua trajetória, a partir da entrada no setor de saneamento, com a aquisição da concessão de saneamento do Amapá.

Em março de 2021, a Equatorial Energia sagrou-se vencedora no leilão de privatização da CEEE-D, distribuidora de energia do Rio Grande do Sul, que até então era controlada pelo Estado do Rio Grande do Sul, e concluiu o processo de aquisição julho.

Em junho de 2021, a Equatorial Energia sagrou-se vencedora no leilão de privatização da CEA, distribuidora de energia do Amapá, que até então era controlada pelo Estado do Amapá, e concluiu o processo de aquisição novembro.

Em setembro de 2021, a Equatorial Energia, através do Consórcio Marco Zero, sagrou-se vencedora no leilão da concessão de saneamento do Amapá, que até então era controlada pelo Estado do Amapá. A concessão atende mais de 800 mil pessoas, e é uma concessão plena (Ampliação, Operação e Manutenção dos Sistemas de Água e Esgoto e Gestão Comercial), com prazo de 35 anos. A operação tem início previsto para Julho de 2022, e concluiu o processo de aquisição dezembro, iniciando o período de operação assistida.

Aquisição da E-Nova e compra de participação na Sol Energias

Em junho de 2021, o Grupo Equatorial através de sua controlada Equatorial Geração Distribuída SPE S.A., adquiriu 100% das quotas da E-Nova Instalação e Manutenção Ltda., que será transformada em sociedade por ações, com a consequente conversão da totalidade das quotas em ações e sua conversão em subsidiária integral. O valor envolvido nesta operação foi de R$ 7,5 milhões.

Em dezembro de 2018, a Equatorial Energia adquiriu os 49% restantes do capital da Solenergias e passou a ser detentora de 100% do capital social da Solenergias e da Helios Energia Comercializadora e Serviços.

Venda da Participação na Geramar

Em dezembro de 2021, o Grupo Equatorial acordou a venda da totalidade de sua participação societária na Gera Maranhão.

2022 – Entrada no segmento de Renováveis

A Equatorial Energia concluiu em 03 de março a aquisição da Echoenergia, empresa que desenvolve, implementa e opera projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Fundada no início de 2017, a empresa tem sede administrativa em São Paulo e atividades operacionais distribuídas nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. A empresa opera atualmente 10 parques de geração eólica que, juntos, somam 1.2GW em capacidade instalada. Os ativos mais recentes, Echo 8, 9 e 10 entraram em operação em fevereiro de 2022. Adicionalmente, a Echoenergia conta com um portfólio de projetos em desenvolvimento focados principalmente em energia solar, que adicionarão mais 1.2 GW a sua capacidade.

Follow on da Equatorial

Em fevereiro de 2022, a Equatorial concluiu sua operação de aumento de capital (follow on) na qual obteve uma captação líquida de R$2,8 bilhão de recursos líquidos através da emissão de novas ações precificadas a R$23,50 cada.

Aquisição da Equatorial Goiàs

Em dezembro de 2022,  o Grupo Equatorial Energia adquiriu o controle acionário da distribuidora Equatorial Goiás, de Goiás. Com a compra da Equatorial Goiás, o Grupo Equatorial Energia amplia sua atuação no segmento de distribuição de energia agora para o Centro-Oeste, demonstrando o seu apetite em reestruturar empresas e ser um agente de desenvolvimento para os estados em que atua. Adicionando mais de 3,3 milhões de clientes à base, a concessionária passa a ser o maior ativo do grupo.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2024